Os servidores públicos de São Mateus decidiram ir à luta contra a inversão de valores da gestão do prefeito Daniel Santana, que já há algum tempo está prejudicando o funcionamento de setores essenciais, como educação e saúde, para investir em festas com gastos milionários. Todo fim se semana são realizados eventos com farra com dinheiro público nas comunidades e está mantida a programação da Festa da Cidade, que, segundo fontes da própria Prefeitura, terão gastos orçados em cerca de R$ 30 milhões.
Na mais recente ocorrência, houve o corte arbitrário de parte dos salários dos professores e outros profissionais da Educação, o que motivou a assembleia geral da categoria, realizada nessa quinta-feira (4/08), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Mateus (Sindserv).
“Informamos que no dia 07/08 do corrente ano, a categoria vai paralisar e, portanto, os profissionais da educação não se farão presentes nas escolas”, destaca comunicado do Sindserv publicado na manhã desta sexta-feira (4/08).
Conforme o documento, “as atividades do dia, bem como esclarecimentos à população, serão divulgadas nas redes sociais do Sindserv”.
“Essa paralisação é uma forma de protesto em defesa dos direitos dos profissionais e da qualidade do ensino. Os cortes do salário sem aviso prévio, sem justificativa, afetam diretamente a estabilidade e o bem-estar dos profissionais da educação, o que impacta no desenvolvimento educacional de nossos alunos”, destaca “comunicado aos pais e responsáveis”, destacando que logo que haja uma “resolução favorável, as atividades serão retomadas normalmente”.
O CENSURA ZERO apurou que, entre as propostas está a paralisação na segunda-feira para a presença na Câmara de São Mateus, às 10h, durante a convocação da secretária municipal de Educação Marília Silveira, à Comissão de Educação e aos demais parlamentares.
Também está prevista denúncia ao Ministério Público, incluindo reunião com o Promotor de Justiça; denúncia no site FALA BR; e nota de repúdio.
O OUTRO LADO
Até a publicação desta reportagem, o prefeito Daniel Santana e a secretária municipal de Educação Marília Silveira não haviam feito declarações públicas sobre o assunto.
O CENSURA ZERO disponibiliza espaço aos citados agentes públicos para possíveis manifestações de esclarecimentos.
VEJA ÍNTEGRA DO COMUNICADO DO SINDSERV:

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA



