CASO DE POLÍCIA – Vândalos ligados a Daniel destroem mais um outdoor de divulgação da Carreata da Justiça de quarta-feira (19/01)

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A reação de vândalos ligados ao prefeito Daniel Santana, o Daniel da Açaí (sem partido), aos organizadores ao protesto pró-impeachment (cassação de mandato) marcado para esta quarta-feira (19/01) já virou caso de polícia.

Mais um outdoor de divulgação da Carreata da Justiça amanheceu derrubado à margem da Rodovia Othovarino Duarte Santos, no Mariricu, nesta segunda-feira (17/01), repetindo a cena deixada no sábado (15), na Rodovia Amocim Leite, nas proximidades da rodovia de Guriri.

Organizadores do protesto da Comunidade Mateense afirmam que o ato de vandalismo ocorreu durante a madrugada e veem a ação como mais uma tentativa de intimidação, diante da grande aceitação da iniciativa junto à população, com o engajamento de diversos representantes de bairros e localidades, assim como de lideranças comunitárias, políticas e empresariais da Cidade. O caso seria notificado à Polícia Civil.

Prints de conteúdo de conteúdo de grupos de WhatsApp enviados à Reportagem destacam mensagens de criminosos do gabinete do ódio que trabalha para Daniel da Açaí nas quais ironizam a destruição dos outdoors, inclusive com citação do empresário responsável pela divulgação visual.

PROTESTO

O protesto da próxima quarta-feira (19/01) terá concentração às 17h, no Centro de Vivência Amélia Boroto, no Bairro Carapina. O objetivo, segundo a comissão organizadora, é chamar a atenção da Câmara Municipal e do STJ para a gravidade dos fatos apurados por Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF), com apoio da Justiça Federal, por meio do Tribunal Regional da 2ª Região (TRF-2), no âmbito da Operação Minucius, desencadeada em 28 de setembro de 2021.

Na ocasião, Daniel foi apontado pelo superintendente da PF no Espírito Santo, delegado Eugênio Coutinho Ricas, como “o chefe de uma organização criminosa que se apoderou da Prefeitura de São Mateus”. Junto com outros seis investigados, Daniel ficou preso por 10 dias e chegou a ficar afastado do cargo por 90 dias por decisão judicial. O vice Aílton Caffeu (Cidadania) atuou como prefeito em exercício até o retorno do titular ao cargo em 22 de dezembro, por força de liminar concedida em habeas corpus impetrado no STJ no período do recesso do Judiciário.

Na Câmara de São Mateus, segue a tramitação de um processo de impeachment de Daniel Santana, que, para permanecer no cargo, tem uma banca numerosa com alguns dos mais renomados e caros advogados do País, e vem se articulando com lideranças da bancada federal capixaba e do Governo do Estado.

O OUTRO LADO

O CENSURA ZERO tentou, sem sucesso, contato com o prefeito Daniel Santana para repercutir com ele os fatos destacados nesta reportagem.

O espaço está aberto caso ele queira se manifestar, por meio de suas assessorias: Secretaria de Comunicação Social e milícia digital (gabinete do ódio).

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