O prefeito Daniel Santana, o Daniel da Açaí (sem partido) e a secretária municipal de Educação, Marília Silveira, estão implantando um “novo modelo de Educação” em São Mateus. A base é a incoerência nas ações e os discursos distorcidos em relação à realidade comprovada nas escolas.
Cumprindo determinação do ‘decreto corta-tudo’ assinado pelo prefeito Daniel, a secretária Marília Silveira esta fechamento ou juntando turmas nas escolas dos diversos bairros e localidades de São Mateus, exonerando professores e precarizando o ensino nas escolas.
O CENSURA ZERO já reportou o caso da Escola Municipal Herinéa Lima Oliveira, em Guriri [veja aqui] e apurou nesta sexta-feira (11/08) situações que ocorrem em diversas outras escolas, como o Ceim São João, no Bairro Sernamby.
Na zona rural, não é diferente. Foi marcante a manifestação da Comunidade de São Geraldo, realizada quarta-feira (9/08), contra o fechamento de turmas na Escola Municipal Ana Gelca de Matos. Moradores se juntaram a estudantes e educadores gritando para Daniel e Marília: “Queremos professores! Queremos professores! Queremos professores!” [veja abaixo].
Na já problemática Escola Municipal São Pio X, a equipe da Secretaria de Educação tentou juntar o 3º e o 4º ano em turma única, não conseguindo êxito porque as salas de aula são pequena e não comportariam todos os estudantes juntos. Há informação de que tentaram demitir a professora que atende a uma aluna especial, mas a mãe interveio e exigiu a garantia do direito da filha.
BRINQUEDOS PARA OS CEIMS
Paradoxalmente, Daniel da Açaí e Marília Silveira estampam, nesta sexta-feira (11/08), nas redes sociais da Prefeitura de São Mateus, que o Município recebeu do Ministério da Educação 47 túneis lúdicos e 85 tatames de borracha, a serem distribuídos para os Centros de Educação Infantil Municipais (Ceims), inclusive às unidades do Campo.
“Agradecemos os nossos parceiros. Investir na criança é investir no futuro”, afirma o prefeito Daniel da Açaí, numa fala incoerente em relação à ação prática determinada com o ‘decreto corta-tudo’.
Empolgada, a secretária Marília Silveira tenta passar à comunidade escolar uma mensagem diferente da constatada nas decisões da Educação: “Como o nosso prefeito costuma dizer, quando o Município cumpre as legalidades, basta ter projeto que o recurso vem”.
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