POR LUCINETE OLIVEIRA*
A capacidade de conviver com os outros, dividir experiências, ter empatia é exemplo de comportamento demasiadamente humano e comum nas relações e processos de formações.
Nós, humanos, temos nossas características próprias que nos identificam e nos tornam únicos, especialmente no compartilhar, no ensinar, e até mesmo no aprender a aprender.
Ao longo vida, esse processo de aprendizagem e reaprendizagem, vai se ampliando, e respeitar os outros com suas diferenças, ajudá-los a enxergar seus erros, sem desprezar ou criticar, mesmo que seja uma crítica construtiva, entendemos que há momentos que o melhor som é o do silêncio.
Entender e aceitar as pessoas, nem sempre é fácil, não somos perfeitos; e existem convicções pessoais das quais não queremos abrir mão, pelo fato daquilo estar enraizados em nós, que nem sempre é bom expor, pois a “verdade” inoportuna às
vezes dói.
Contudo, não deixe de expressar suas opiniões diante das circunstâncias, mas use o bom senso, nada é mais admirável e elegante do que ter coragem para se expressar, sem causar constrangimentos.
Pois em certos momentos, precisamos de atitudes equilibradas não equivocadas, todos nós cometemos erros e não podemos mudar o que já passou, e uma palavra contrária, mal colocada pode causar ferimentos; o importante é ter discernimento e tocar em frente, com prudência, preocupando-se com o que está por vir.
Afinal, não desistir das coisas com facilidade é uma marca que só os fortes carregam; precisamos ser fortes para aprender com as oportunidades que com a vida.
Em síntese, ninguém é perfeito e isso é natural do ser humano, e cada um de nós carrega o peso de nossas escolhas, assim sendo, poucos ou ninguém conhecem as nossas dores.
…

*LUCINETE OLIVEIRA é professora, graduada em Ciências Contábeis e Pós-Graduada em Gestão e Educação Ambiental, Educação Especial e Inclusiva e Políticas de Inclusão. Atualmente, cursa Licenciatura em Educação do Campo na Ufes.
Contatos: E-mail: lucinete_oliva@hotmail.com
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