POR LUCINETE OLIVEIRA*
Dormimos e acordamos mergulhados em planos, preocupações e incertezas, buscando em primeiro lugar a realização do nosso querer, nossas satisfações pessoais.
Ganhar dinheiro, viajar, encontrar um grande amor para nos fazer feliz, um emprego com um salário digno; buscamos tanto, sonhamos tão alto e de forma tão egoísta que, na maioria das vezes, não nos preocupamos em ofender a Deus com nosso ego exaltado ou mentiras humanamente convincentes e bem contadas.
Busca-se tanto que chega o momento em que aquela fala “tempo é dinheiro”, já não se encaixa ou faz mais sentido com tanta excelência. Passamos a entender que precisamos de dinheiro, com certeza! Mas precisamos também das pessoas.
Chegamos a um estado de excelência, onde descobrimos que os valores humanos são mais valiosos do que os monetários. Isso não é uma prova do quanto vivemos mas, sim, do quanto aprendemos com nossas vivências.
É o momento das maiores descobertas; a sabedoria somada à maturidade nos leva a entender que passamos uma vida inteira sem viver, nos pondo à prova, lutando para ter.
Enquanto a vida estava ali, diante de nós, sem promessas ou garantias de sucesso, mas com um oceano de oportunidades e possibilidades que só conseguimos enxergar com a sabedoria da maturidade; que passamos uma vida inteira esperando ter tudo para viver e aproveitar o lado bom da vida, que é viver.
…
*Lucinete Oliveira é Professora. Graduada em Ciências Contábeis e Pós-Graduada em Gestão e Educação Ambiental, Educação Especial e Inclusiva e Políticas de Inclusão. Atualmente, cursa Licenciatura em Educação do Campo na Ufes.
Contatos: E-mail: lucinete_oliva@hotmail.com
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