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Fraude no Ministério da Cidadania pode derrubar Osmar Terra

Uma possível fraude em contratos de serviços de tecnologia pode resultar na queda no Ministro da Cidadania, Osmar Terra. No lugar dele, se houver a mudança, pode ficar Onyx Lorenzoni, atualmente na Casa Civil.

Embora Osmar Terra seja considerado um aliado de Jair Bolsonaro, tem sido comum nos últimos meses ouvir no Palácio do Planalto que o ministro não apresenta um desempenho satisfatório. Viaja muito, fala em eventos internacionais, mas entrega poucos resultados para o governo numa área vital, que é a social.

A fraude foi relatada em reportagens divulgadas no sábado (8/02) e nesta quarta-feira (12/02) no jornal O Estado de S.Paulo.

A pasta, comandada por Terra, contratou em 2019 a empresa Business to Technology (B2T) que, de acordo com a Polícia Federal, foi usada para desviar R$ 50 milhões de dinheiro público entre 2016 e 2018. O Ministério da Cidadania firmou negócios em série e sem licitação para os serviços na área de computação.

DESPREZOU ALERTAS DA CGU

Os contratos foram firmados mesmo depois de alertas da CGU (Controladoria Geral da União) e da AGU (Advocacia Geral da União) para suspender a contratação dos serviços.

O ministério aceitou um certificado de serviço que, segundo a Polícia Federal, nunca foi prestado. A B2T certificou sua capacidade técnica à pasta utilizando ações que teria desempenhado anos antes no extinto Ministério do Trabalho. Eis os documentos:

O atestado, apresentado pela B2T, foi contestado por duas empresas que também concorriam no pregão. Apesar disso, o Ministério da Cidadania considerou o documento apresentado válido e decretou a B2T vencedora do edital de R$ 6,8 milhões em julho do ano passado.

A B2T é suspeita de ter sido usada como fachada durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e foi alvo da operação Gaveteiro, da PF, em 6 de fevereiro de 2020.

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA | FONTE: MSN

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