Em sessão novamente marcada pela presença massiva da Comunidade Mateense nas dependências da Câmara Municipal e no espaço externo em frente ao Palácio Matheus Cunha Fundão, foi adiada pela 3ª vez a votação do projeto do empréstimo de R$ 100 milhões. O que seria o ponto alto dos trabalhos legislativos acabou não ocorrendo. Até prevendo um clima contrário, o prefeito Daniel Santana “amarelou” e acabou desistindo de usar a tribuna para fazer a defesa do Projeto de Lei nº 055/2022.

O comunicado da desistência do prefeito foi feito logo no início da sessão. O presidente Paulo Fundão esclareceu que Daniel da Açaí, mal assessorado tecnicamente, chegou a solicitar um “direito de resposta” para contrapor argumentos de vereadores feitos na sessão da semana passada. O mecanismo, no entanto, não está previsto na Lei Orgânica Municipal, sendo uma prerrogativa constante da Lei de Imprensa.

Fundão e o líder do prefeito, vereador Kácio Mendes, teriam acordado que o prefeito Daniel usaria a tribuna do Legislativo, normalmente, como Chefe do Executivo e um requerimento chegou a ser protocolado na Casa. No entanto, conforme esclarecido em leitura no início da sessão, Kácio pediu a retirada da solicitação para uso da tribuna por Daniel da Açaí na tarde desta terça-feira (21/03), causando surpresa do presidente Paulo Fundão.

DANIELISTAS PERDIDOS

Durante os trabalhos, Kácio, Balanga e Preta do Nascimento mostraram-se perdidos e um tanto descontrolados no uso de suas prerrogativas. Beirando ao desespero, ainda na fase dos oradores, Kácio e Balanga sugeriram, por diversas vezes, deixarem o plenário para que a Comissão de Constituição e Justiça aprovasse parecer do relator Delermano Suim. Preta, bastante nervosa, voltou a usar a tribuna para discutir com a plateia e defender a aprovação do empréstimo pedido por Daniel, fazendo arguições infundadas, mostrando desconhecer a tramitação da matéria conforme o Regimento Interno.

Os vereadores Carlinho Simião, Laílson da Aroeira e Paulo Fundão usaram a tribuna para defenderem seus posicionamentos contrários ao empréstimo de R$ 100 milhões. Antes de abrir a votação, o presidente Paulo Fundão consultou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Isael Aguilar, que é da base danielista, sobre a tramitação do projeto.

Isael disse que havia designado Delermano Suim como relator com prazo até a próxima terça-feira, dia 28 de março, adiando novamente a votação. Diante do exposto, Fundão encerrou a sessão da Câmara Municipal.

PRISÃO

No início da sessão, o presidente Paulo Fundão ordenou à Secretaria Legislativa da Câmara que atuasse junto à Polícia Militar para efetuar a prisão de membros do gabinete do ódio que atua a mando do prefeito Daniel Santana.

Os baderneiros estavam tumultuando os trabalhos legislativos e ofendendo parlamentares da oposição, contrários à aprovação do empréstimo de R$ 100 milhões.

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