O saneamento básico tem influência na saúde, na qualidade de vida e no desenvolvimento da sociedade como um todo, já que o contato com o esgoto e o consumo de água sem tratamento estão ligados às altas taxas de mortalidade infantil e também à ocorrência de doenças para todas as idades.
Pensando nisso, fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) aferiu como está a situação da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nos municípios do Estado e desenvolveu um ranking de saneamento básico municipal, para aprimorar o controle do gasto público nessa área.
O resultado é preocupante: conforme o levantamento, apenas quatro, dos 78 municípios capixabas, podem ser considerados universalizados em termos de coleta de esgoto, por atenderem a mais de 90% de sua população total com esse tipo de serviço.
Em termos de tratamento de esgoto, o Espírito Santo também apresentou um resultado ruim. O indicador médio do Estado ficou em 42,5%, abaixo da média brasileira, de 49,1%. A parcela de tratamento considerada adequada é de no mínimo 80% do volume da água consumida.
Além disso, o levantamento identificou que um terço dos municípios do Estado contemplava menos da metade de seus habitantes com água potável.
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CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA | COM INFORMAÇÕES E VÍDEO DA ASCOM TCE-ES