Um dia depois de ameaçar um repórter de agressão, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ofender profissionais de imprensa na manhã desta segunda-feira (24/08). O fato ocorreu em um evento, no Palácio do Planalto, voltado para médicos que receitam hidroxicloroquina para pacientes com covid-19. O chefe do Executivo disse que jornalista ‘bundão’ tem menos chance de sobreviver ao coronavírus do que ele próprio.
Bolsonaro também negou ter sido o primeiro a utilizar o termo ‘gripezinha’ ao falar dos efeitos causados pelo coronavírus, que já deixou mais de 114 mil mortos pelo Brasil. “Quem falou ‘gripezinha’ foi o Dráuzio Varella, deixar bem claro. Depois fui atrás”, concluiu.
AMEAÇA
Nesse domingo (23/08), ao ser questionado sobre supostos depósitos feitos por Fabrício Queiroz — ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e investigado por um esquema de “rachadinha” — na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente respondeu que tinha vontade de “encher de porrada” a boca do jornalista.
A pergunta se referia a uma informação divulgada no começo do mês pela revista Crusoé, após quebra do sigilo bancário de Queiroz, de que o ex-assessor repassou R$ 72 mil em cheques a Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2016. Além disso, o jornal Folha de S. Paulo informou que Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, repassou R$ 17 mil para Michelle em 2011, totalizando, ao menos, R$ 89 mil depositados.
CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA | CRÉDITO: O ESTADO DE MINAS