Com 72 medalhas, Brasil faz em Tóquio sua melhor campanha em Paralimpíadas

O Brasil encerrou a sua participação nas Paralimpíadas de Tóquio-2020, nesse domingo (5/09), com o melhor desempenho do país na história dos Jogos.

Foram 72 medalhas no total, igualando o recorde obtido no Rio de Janeiro, em 2016, mas com um número bem superior de ouros. As 22 medalhas douradas no Japão superaram inclusive as 21 de Londres-2012, maior marca até então.

O país ainda somou na capital japonesa 20 pratas e 30 bronzes. Terminou na sétima posição no quadro de medalhas -mesma colocação de 2012. No Rio, foram 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, no oitavo lugar.

MEDALHA NA MARATONA

Ainda na noite de sábado, no horário de Brasília, Alex Douglas Pires foi o medalhista de prata na maratona da classe T46 (para atletas com deficiência nos membros superiores). Ele terminou a prova apenas atrás do chinês Chaoyan Li.

Li quebrou o recorde paralímpico com o tempo de 2h25min50. O brasileiro completou a prova com o recorde sul-americano da classe, em 2h27min00s. A medalha de bronze ficou com o japonês Tsutomu Nagata, com o tempo de 2h29min33s.

Após a prova, Alex contou que sua estratégia era ficar o mais próximo possível do primeiro pelotão. Após a marca dos 30 km, ele aumentou o ritmo e conseguiu passar o terceiro e o quarto colocados. “Acabei fazendo a minha corrida e comecei a crescer o ritmo no meio da prova. Deu certo a estratégia e fui feliz”, comemorou o brasileiro.

CHEGADA COM ‘AVIÃOZINHO’

Na chegada, Alex gesticulou com os braços abertos correndo em ziguezague na pista do Estádio Olímpico de Tóquio, um gesto parecido e inspirado pelo “aviãozinho” de Vanderlei Cordeiro de Lima no bronze das Olimpíadas de Atenas-2004. Depois de conquistar a prata, o brasileiro comentou a inspiração para a comemoração.

“Eu imaginei repetir o gesto apenas naquela hora, quando lembrei da chegada do Vanderlei na maratona de Atenas. Tinha pensado em outras coisas, mas na hora não lembrei e resolvi homenageá-lo desta forma”, explicou.

Natural de Sapiranga (RS), o gaúcho de 31 anos tem um encurtamento no braço esquerdo e está no atletismo paralímpico desde 2007. Após medalhas em campeonatos mundiais, ele agora conquistou a sua primeira paralímpica.

Na madrugada desse domingo, Vitor Tavares finalizou a campanha brasileira na disputa do bronze do badminton, mas foi derrotado pelo britânico Krysten Coombs de virada, por 2 sets a 1, e saiu sem medalha. Ele foi o único representante do Brasil na estreia do esporte nos Jogos.

Pela manhã, a cerimônia de encerramento das Paralimpíadas fechou o capítulo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020.

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA

spot_imgspot_img
spot_img

OUTROS DESTAQUES

Open chat
Olá, seja bem-vindo(a) ao portal CENSURA ZERO!
-Faça seu cadastro para receber Boletins Informativos em Transmissão pelo WhatsApp e autorizar o envio de notícias!
-É simples, rápido e seguro, nos termos da nossa Política de Privacidade, disponível no site.
-Deixe seu NOME COMPLETO e a CIDADE onde mora!
Obrigado e volte sempre!