Coveiro exonerado que se desentendeu com Isael dá sua versão e revela politicagem do vereador com cargos na Prefeitura de São Mateus

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O morador Sergio de Jesus França, o Sueta, 42 anos, que se desentendeu com o vereador Isael Aguilar (União Brasil) no início da noite deste domingo (10/04), em Nova Lima, zona rural de São Mateus, procurou o CENSURA ZERO para dar a sua versão sobre o episódio. Ele revelou a maldade por trás da politicagem do vereador com cargos comissionados na Prefeitura de São Mateus, o que ocorre também com outros parlamentares aliados do prefeito Daniel Santana.

Sueta disse que atuava como coveiro no Cemitério de Nova Lima, sendo contratado a pedido do ex-vereador Wanderlei Segantini pelo prefeito Daniel Santana, por cerca de quatro meses. Nesse período, o vereador Isael estava na oposição ao Chefe do Executivo na Câmara de São Mateus. A situação seria revertida no dia da sessão de julgamento de Daniel no processo de impeachment, quando Isael Aguilar, após conversa com o prefeito, passou a integrar o grupo dos oito parlamentares que impediram a cassação de Daniel.

Segundo Sueta, circularam rumores de que seria exonerado e ele conversou com o vereador Isael no sentido de mantê-lo no cargo de coveiro até que realizasse uma cirurgia no joelho, que já estava agendada. No entanto, logo após a conversa, Isael teria solicitado de Daniel a exoneração do coveiro e o prefeito atendeu na semana passada. Para o lugar de Sueta, o vereador indicou a nomeação de um eleitor dele.

Internautas publicaram em grupos de WhatsApp uma foto do vereador Isael Aguilar, com o rosto machucado, depois do desentendimento com o coveiro que ele mandou exonerar.

A AGRESSÃO

Em contato com o CENSURA ZERO, ainda na noite deste domingo (10/04), Sueta esclareceu que o desentendimento com Isael Aguilar ocorreu próximo a um estabelecimento comercial em Nova Lima, no momento que comentou com o vereador o fato de ele não ter atendido à solicitação para mantê-lo no cargo até a cirurgia no joelho, preocupado em não ter como sustentar a família sem o emprego e tendo que aguardar o benefício do INSS, o que demora.

“Eu me descontrolei no momento que ele disse: ‘Não estou nem aí pra você. Faça o que você quiser’. Aí joguei uma latinha de cerveja em cima dele e atingiu o rosto dele, machucando um pouco”, destaca o coveiro exonerado. Ele acrescenta que Isael e um assessor tentaram partir para cima dele, que resistiu em princípio, mas depois foi para casa.

Sueta salientou que Isael disse que iria acionar a polícia contra ele por causa da agressão, mas, até por volta as 22h30, o coveiro exonerado não havia recebido nenhuma notificação sobre a ocorrência.

O OUTRO

CENSURA ZERO tentou, sem sucesso, contato com o vereador Isael Aguilar para comentar o fato. O espaço está disponível para a manifestação do parlamentar. Isso ocorrendo, o texto será atualizado.

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