O atraso das obras de duplicação da BR-101 no trecho que cruza o Estado do Espírito Santo voltou à pauta na sessão ordinária híbrida da Assembleia Legislativa (Ales) de terça-feira (23/02). O deputado Freitas (PSB) fez um histórico da execução da obra, iniciada em 2013, e reclamou do não cumprimento dos prazos previstos no contrato com a concessionária Eco-101.

Freitas lembrou o contrato, assinado em maio de 2013, e a formação de frentes parlamentares na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Foi estabelecido um ano de prazo para a construção das praças de pedágios, cumprido pela concessionária. Ainda de acordo com o cronograma, seriam três anos para finalizar a duplicação na Região Metropolitana. E em 2108, seria concluída a duplicação de Cachoeiro até Aracruz. E, em 2023, as obras estariam prontas no estado inteiro. 

O deputado lamentou o atraso no cronograma e disse que o tráfego na BR aumentou, inclusive com carretas pesadas que andam a 20 km/h, prejudicando o fluxo.

“Existe um instrumento no pedágio que contabiliza o volume de tráfego diariamente. Quando atingisse 10 mil carros por dia, a concessionaria teria um ano para entregar duplicado o trecho. Não é peculiar, não é normal, não é comum que a gente continue esperando apenas a vontade da concessionária (…) Nós estamos refém do que acontece diariamente, com o volume acidentes ceifando vidas de quem está pagando a duplicação dessa estrada”, protestou Freitas.

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