Em nota, Secretaria de Saúde do ES repudia invasão de deputados e apoiadores a hospital na Grande Vitória

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou nota na na manhã deste sábado (13/06), na qual manifesta repúdio à invasão das instalações do Hospital Dório Silva, no município da Serra, Grande vitória, por alguns deputados estaduais e outras pessoas estranhas ao ambiente hospitalar.

“É inadmissível esse tipo de atitude, no momento em que o Espírito Santo, o País e o mundo enfrentam a mais grave crise de saúde em nossa geração. Mais grave é o fato de que tal atitude foi insuflada por uma declaração irresponsável do chefe da Nação”, destaca a Sesa, lembrando incentivo nesse sentido feito pelo presidente Jair Bolsonaro em live na quinta-feira (11/06).

A Secretaria de Saúde frisa que “tal atitude intempestiva por parte dos invasores colocou em risco pacientes e servidores, já que estes indivíduos quebraram todo tipo de protocolo sanitário, transitando em alas destinadas a pacientes com Covid e alas de outras enfermidades”.

A nota prossegue: “Além da violação do direito à imagem de todas as pessoas constrangidas pelos invasores por meio da captação de imagens sem autorização, o ato é um desrespeito aos familiares que, devido e esses protocolos, não podem sequer ter contato com seus entes queridos”.

A Sesa diz que lamenta o fato e clama às autoridades constituídas para que tenham dimensão de suas responsabilidades neste momento: “Esta Secretaria nunca se furtou de prestar informações ao Legislativo e a toda sociedade Capixaba. Contudo, a legislação prescreve todas as vias legais e não será o abuso de poder e a intimidação que nos levará a superar esta pandemia”.

O OUTRO LADO

Em entrevista ao site A Gazeta, os deputados estaduais Vandinho Leite, Danilo Bahiense, Carlos Von, Tornio Marques e Lorenzo Pazolini, que estiveram no Hospital Dório Silva, afirmam que o Governo do Estado tentou criar uma narrativa falsa para fugir das críticas apresentadas.

Segundo eles, a visita foi para checar denúncias de servidores sobre a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como a máscara N-95, indicada pela Anvisa. Além disso, os parlamentares disseram ter constatado a falta de medicamentos para sedação de pacientes e um lixão que havia se formado dentro do hospital.

“Nós fomos ao hospital, nos identificamos aos servidores, que permitiram nossa entrada. Não houve truculência, caminhamos tranquilamente, sem contratempos, apenas no corredor do hospital. Não entramos em nenhum quarto, mesmo com alguns pacientes pedindo para falar conosco”, afirmou Pazolini ao site A Gazeta.

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