POR LUCINETE OLIVEIRA*
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O ser humano é, na maioria das vezes, um procrastinador. Vivemos uma teoria de que a vida é infinita, temos a vida inteira para realizar projetos de vida que eram para ontem; e só nos damos conta disso quando o tempo acaba. Seu tempo expirou!
No último dia do ano nos damos conta do quanto poderíamos ter feito e não fizemos. Quando sepultamos um ente querido, entendemos que realmente acabou e quanto perdemos tempo com bobagens, pois tudo nessa vida passa e que estamos aqui só de passagem.
Choramos, lamentamos e, no dia seguinte, vida normal. Voltamos a fazer as mesmas coisas, sem nos dar conta de que tudo está passando e não estamos vivendo aquilo que temos condições de viver e capacidade para realizar, pois o possível é responsabilidade nossa, o impossível é com Deus.
É impossível, mas Deus pode! “Para os homens é impossível, mas não para Deus; porque para Deus tudo é possível” (Marcos 10:27). E dessa maneira vamos tratando a vida e seus detalhes com a insignificância de sempre. Vivendo o igual de todos os dias, numa passividade passageira, até um novo fato surgir para nos sacudir e nos fazer acordar…
Pelo menos, momentaneamente, pois amanhã, começamos tudo de novo, sem nada de novo, agindo como impotentes, cheios de medos e restrições, desperdiçando energias com coisas dispensáveis, que não nos edificam.
Assim, haverá um dia em que restarão apenas fotos velhas desbotadas. O tempo passou e não podemos fazê-lo voltar; com isso, os sonhos darão lugar a recordações, num processo de prostração e desaprendizagem, nos mantendo ancorados e lamentando o que não vivemos.
…
*Lucinete Oliveira é Professora. Graduada em Ciências Contábeis e Pós-Graduada em Gestão e Educação Ambiental, Educação Especial e Inclusiva e Políticas de Inclusão. Atualmente, cursa Licenciatura em Educação do Campo na Ufes.
Contatos: E-mail: lucinete_oliva@hotmail.com
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