Fome extrema afeta cristãos em Cuba; Ong brasileira enfrenta regime do país e realiza distribuição de cestas básicas

Todo o país passa por uma crise política e econômica desde 2021 (foto representativa).

“O povo cubano não aguenta mais essa situação”, disse Angela, uma líder cristã e voluntária da Portas Abertas em Cuba durante uma videochamada. O país passa por uma intensa crise econômica e social. A fome tem escalado, a ponto de as pessoas ficarem mais de 20 horas sem comer, o preço dos serviços essenciais continua subindo, além da escassez de itens de necessidade básica.   

Atualmente, Cuba é o país com posição mais alta da América Latina entre os 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2024, onde é mais difícil ser cristão. O país se encontra em 22º lugar e a perseguição à igreja só tem aumentado nos últimos anos. 

“Eu pensava que a situação estava ruim há alguns meses, mas não imaginava que se tornaria pior”, conta Angela. Ela mora na ilha com o esposo e a filha e atua em apoio à igreja local em Cuba. Outro cristão reafirma a crise: “A distribuição de alimentos se torna mais racionada a cada mês. Por exemplo, se há um membro com problemas de saúde, eles recebem um certificado para comida extra e leite. Mas, hoje, essa provisão acabou, tanto adultos quanto crianças ficam sem a nutrição básica”.  

“Quando era criança, me disseram que eu só podia tomar leite de manhã. Agora, eles não dão mais para as crianças. Não há mais leite, carne, nada. É ainda pior para as mulheres grávidas, elas não recebem a ajuda de que precisam”, acrescenta Ângela. 

Esperança em meio à crise 

As opções limitadas de compras tornaram o problema ainda maior. Há poucas lojas, a comida está cada dia mais escassa e com preços exorbitantes. Além disso, por causa dos protestos massivos contra o governo em julho de 2021, uma lei recente foi aprovada proibindo manifestações nas redes sociais. “Em caso de desobediência, as punições envolvem prisões e outras violações dos Direitos Humanos. Tudo para evitar que a mídia internacional comente os protestos”, conta a líder cristã.   

Para os cristãos, o contexto é particularmente difícil, pois eles são vistos como ameaças ao regime. Por isso, a vigilância sobre os seguidores de Jesus é intensa.  “Quando estou no aeroporto, tenho medo de ser interrogada. Um amigo meu foi questionado apenas por curtir uma notícia nas redes sociais”, afirma Ângela.  

A presença de cristãos como Ângela pode fazer a diferença e levar esperança para a nação. Ela ajudou a Portas Abertas a entregar 270 cestas de alimentos para 872 pessoas em necessidade no país no ano passado. “Sabemos que não é suficiente para suprir a escassez de alimentos na ilha, mas é um começo. Oramos para que Deus fortaleça e sustente cada pessoa que enfrenta grande necessidade”, afirma Angela.

Leve esperança aos cristãos perseguidos

Você sabia que mais de 365 milhões de cristãos no mundo enfrentam perseguição por causa da fé? Nos países onde a perseguição atinge o nível extremo, milhares chegam a morrer por amor a Jesus. Acesse este link e saiba como vivem os cristãos em perseguição extrema no mundo e como você pode ajudá-los. 

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA

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