O prefeito de São Mateus, Marcus Batista, o Marcus da Cozivip (Podemos), decretou estado de emergência em Guriri por causa da gravidade da situação atual em decorrência dos alagamentos com as chuvas intensas de segunda-feira (12/05). A decisão foi tomada depois de relatório de vistoria e parecer técnico da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil.

No Decreto nº 17.827/2025, assinado nessa terça-feira (13/05), Marcus sustenta que os alagamentos em Guriri são resultado de uma combinação de fatores naturais e antrópicos, e embora medidas estejam sendo implementadas, é fundamental um planejamento urbano integrado e sustentável para mitigar os impactos das chuvas e melhorar a qualidade de vida dos moradores.

O prefeito justifica também que houve comprometimento da infraestrutura urbana, da mobilidade, da segurança da população e do acesso a serviços essenciais em Guriri.

Autorizações

O decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob o comando da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução, inclusive com a convocação de voluntários.

A Prefeitura também está autorizada a contratar serviços sem licitação para o atendimento da situação de emergência e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no práximo máximo de 1 ano, contado da data de assinatura do decreto.

O decreto de situação de emergência de Guriri é válido por 180 dias (seis meses).

Ações emergenciais

Segundo a Prefeitura de São Mateus, as chuvas que caíram em Guriri na segunda-feira (12/05) superaram as expectativas para todo o mês, e a resposta rápida foi essencial para evitar danos maiores.

“Foram adquiridas duas bombas sapo como parte das ações emergenciais, e há planos para automatizar essas bombas. O objetivo dessa automação é garantir que as bombas sejam ativadas imediatamente quando o nível de água subir, minimizando assim os riscos de alagamento”, destacou nota da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom-PMSM).

Conforme a Secom, essas medidas são parte de um plano paliativo que, a longo prazo, será complementado por um sistema mais robusto de drenagem: “As atenções estão voltadas principalmente para a Avenida Governador Eurico Vieira de Rezende, Avenida Oceano Índico (local da feira de Guriri) e Avenida Esbertalina Barbosa Damiani”.

As ações da Coordenadoria da Defesa Civil envolvem as secretarias municipais de Obras, Meio Ambiente e Defesa Social.

“Além das medidas já em execução, há planos para a instalação de mais bombas e a melhoria no sistema de automação para garantir uma resposta ainda mais eficiente. A necessidade de bombas com maior vazão foi identificada como um ponto crítico para aprimorar a capacidade de resposta destas principais avenidas”, salienta nota da Secom.

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