Uma vereadora que substituiu o parlamentar autor da denúncia que resultou no processo de impeachment na Câmara Municipal foi a autora do voto salvador, que livrou o prefeito Toninho Galhano da cassação do mandato, em Bom Jesus do Norte, cidade de 10 mil habitantes no extremo-sul do Espírito Santo.

A sessão extraordinária para julgamento de Galhano foi realizada na noite desta segunda-feira (17/01), com a análise do relatório final da Comissão Processante pela cassação do Chefe do Executivo. O colegiado apurou que houve compra superfaturada de medicamentos com ilegalidades na licitação por tomada de preços, resultando em pagamento ilegal de R$ 102 mil.

Para cassar o mandato de Toninho Gualhano, eram necessários 2 terços dos 9 vereadores da Câmara Municipal, ou seja, os votos de 6 parlamentares. No entanto, a votação terminou em 5 a 4 pelo arquivamento da denúncia e absolvição do Chefe do Executivo.

VOTO DECISIVO

O voto decisivo em favor de Galhano foi exatamente o da vereadora Cris Passalini, suplemente do vereador Rodrigo, autor da denúncia e que, conforme o Regimento Interno, estava impedido de participar da votação.

Ao voto de Cris Passalini, foram somados os de Charlinho Diniz, Fernando Broa, Zelau e Luiz Moraes. Os votos a favor do impeachment foram os vereadores Xandão Mudanças, Tiquinho, Isaías e Romeu da Autoescola.

ENTENDA O CASO

PREFEITO PODE SER CASSADO HOJE (17/01) – Vereadores votam impeachment e Toninho Galhano pode perder mandato no Sul do ES; veja detalhes

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA