Na área urbana ou na zona rural, a primeira reclamação dos moradores quanto aos serviços públicos é a sujeira generalizada que tornou São Mateus a ‘capital capixaba do matagal’. Ao sair descer na rodoviária, quem chega de ônibus na Cidade já percebe o mato tomando conta da Praça Mesquita Neto; e a ‘paisagem’ se repete por todos os bairros e localidades do Município.

Em algumas ruas, há mato com mais de 1,5 metro de altura, suficiente para encobrir uma criança ou um adulto de baixa estatura. Tem até quem pense que se trata de um tipo de ‘agricultura diferenciada’ implantada pela gestão do prefeito Daniel Santana, colaborando para o fomento da produção de oxigênio no Planeta.

Ironias à parte, trata-se de uma situação caótica nunca vista antes na Cidade e que, além de dar a São Mateus um aspecto de abandono e desleixo, torna-se fator de proliferação de cobras, ratos e insetos, com sérios riscos à segurança dos cidadãos.

ASSUNTO NA CÂMARA

E o assunto foi tema de debate novamente na Câmara de São Mateus. Na sessão de terça-feira (22/03), o vereador Carlinho Simião (Podemos) cobrou da gestão do prefeito Daniel Santana, o Daniel da Açaí (sem partido), a limpeza de logradouros. Apesar de indicar a atenção da Prefeitura para as praças São Benedito e Municipal, no Centro, ele citou que a Cidade está precisando de um mutirão geral de limpeza, capina e roçagem.

Subservientes ao prefeito, os vereadores Kacio Mendes e Cristiano Balanga trataram de tentar colocar ‘panos quentes’ na situação. Soberbo, o vice-presidente da Câmara Municipal chegou até a contestar o conhecimento de Simião sobre o trâmite de processos licitatórios e, junto com o líder do prefeito, assegurou que a empresa já começará a atuar na semana que vem.

No entanto, trata-se de uma inverdade, porque o edital do Pregão Eletrônico nº 006/2022 foi revisado e o certame ainda não foi realizado. A licitação tem valor estimado em R$ 17,250 millhões.

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