Mulher na política ainda é um desafio, diz Jaqueline Moraes no congresso de vereadores do ES

A vice-governadora do Estado, Jaqueline Moraes, ministrou nesta sexta-feira (6/09) a palestra ‘Os Desafios das Mulheres no Sistema Político Atual’, durante o 3º Congresso Estadual de Vereadores do Espírito Santo, realizado na Assembleia Legislativa, em Vitória.

Em sua fala, a vice-governadora destacou que nos últimos anos, o Brasil vivenciou uma progressão no debate público em torno das questões femininas. Temas como assédio, aborto, maternidade e carreira vêm sendo discutidos amplamente na sociedade e ganhando espaço no cenário político.

O 3º Congresso Estadual de Vereadores do Espírito Santo foi realizado na Assembleia Legislativa, em Vitória.

“A luta pelo direito das mulheres vem progredindo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Alguns avanços já foram conquistados nas últimas décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas. Porém, no que tange à representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante do desejado”, disse.

REPRESENTAÇÃO FEMININA NOS PARLAMENTOS

Jaqueline falou também sobre a exclusão histórica das mulheres na política e mostrou o ranking elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2018, que revelou que o Brasil ocupa o 154º lugar em representação feminina nos parlamentos mundiais, com 55 das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados ocupadas por mulheres, o que equivale a apenas cerca de 10% do total. No Senado, dos 81 senadores em exercício atualmente, 13 são mulheres (16%).

Vice-governadora Jaqueline Moraes: “Se elas não estão presentes nos espaços onde as decisões são tomadas e suas lutas não podem ser colocadas na agenda”.

“O resultado deixa o Brasil na retaguarda em termos de representação feminina nos parlamentos, atrás de países como Afeganistão e Arábia Saudita”, afirmou.

Para vice-governadora é preciso refletir sobre as consequências da falta de representatividade feminina. “Se elas não estão presentes nos espaços onde as decisões são tomadas e suas lutas não podem ser colocadas na agenda, a tendência é que as mulheres continuem invisibilizadas, recebendo menor atenção dos agentes públicos, e que tudo se mantenha como está”, destacou.

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA | FONTE: SECOM ES


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