Começam nesta quarta-feira (24/07) as inscrições para a terceira edição do Prêmio Brasil Criativo, considerada a premiação oficial da economia criativa brasileira. Podem concorrer ao prêmio pessoas físicas e jurídicas que tenham, pelo menos, um ano comprovado de atividades inovadoras que tenham impacto econômico e social.
Os organizadores esperam receber mil inscrições até o dia 25 de agosto, quando termina o prazo para que os interessados registrem seus projetos no site do Prêmio e efetuem o pagamento da taxa de R$ 10. Depois desta data, o grupo de curadores escolhidos para esta edição selecionará seis projetos semifinalistas em cada uma das 12 categorias: Arquitetura; Artes Cênicas; Audiovisual; Design; Editorial; Expressões Culturais; Moda; Música; Pesquisa&Desenvolvimento; Patrimônio e Artes; Publicidade; e Tecnologia da informação e comunicação (TIC). A seleção será realizada entre 3 e 30 de setembro.
Na etapa seguinte, programada para o período de 1º a 21 de outubro, uma rede composta por colaboradores e diretores de grandes empresas patrocinadoras escolherá os melhores projetos, definindo os três finalistas de cada categoria. O anúncio dos finalistas será feito no dia 1º de novembro. A cerimônia de premiação está prevista para 30 de novembro, em São Paulo, integrando o Festival de Criatividade Pixel Show.
Os vencedores terão suas histórias retratadas em um documentário que será lançado no dia 21 de abril do próximo ano – Dia Mundial da Criatividade. Cada projeto será apresentado em episódios distintos a possíveis investidores, parceiros e voluntários.
PIB DA ECONOMIA CRIATIVA
De acordo com o Mapeamento da Indústria Criativa, divulgado em 2019 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a participação do Produto Interno Bruto (PIB) criativo no total do PIB brasileiro se establizou devido, principalmente, à crise econômica dos últimos anos.
“Desde 2014, a participação tem girado em torno de 2,62%, com pequenas oscilações. O pico foi em 2015 (2,64%) e, em 2017, o PIB Criativo representou 2,61% de toda a riqueza gerada em território nacional”, revela o documento. Isso levou a indústria criativa a totalizar R$ 171,5 bilhões em 2017.
Em relação ao mercado de trabalho formal, a indústria criativa respondeu por 837,2 mil profissionais formalmente empregados em 2017, com queda de 3,9% na indústria criativa em comparação a 2015, o que representa uma queda similar à do total do mercado de trabalho em relação a 2015 (-3,7% no total do mercado).
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FONTE: AGÊNCIA BRASIL