O CENSURA ZERO, por meio de seu Diretor de Jornalismo e Conteúdo, jornalista e radialista André Oliveira, solidariza-se com a jornalista Clarissa Oliveira, da BandNews, e repudia a agressão covarde de uma manifestante durante ato pró-Bolsonaro em Brasília, na tarde desse domingo (17/05).

Toda agressão a jornalistas no exercício profissional de suas funções constitui-se ato lesivo à Liberdade de Imprensa, garantido na Constituição Federal.

Como incentivador da Liberdade de Expressão com Responsabilidade e defensor incondicional da Liberdade de Imprensa, o CENSURA ZERO cobra das autoridades a devida apuração do caso e a consequente punição, para coibir episódios semelhantes, protagonizados por vândalos disfarçados de cidadãos indiretamente incentivados pelos ataques, também reprováveis, do Presidente da República a Profissionais Jornalistas.

VÍDEO MOSTRA O MOMENTO DA AGRESSÃO:

Jornalista Clarissa Oliveira levou uma ‘bandeirada’ de uma manifestante durante ato pró-Bolsonaro nesse domingo (17/05), em Brasília.

Segue Nota Oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal e da Federação Nacional dos Jornalistas sobre o episódio:

NOTA OFICIAL | ATÉ ONDE VAI A EXTREMA-DIREITA CONTRA OS JORNALISTAS?

Nesse domingo, mais uma vez, uma jornalista, da TV Band, foi agredida por uma seguidora de Jair Bolsonaro com mastro de uma bandeira em mais uma manifestação da extrema-direita contra a democracia.

Só em maio, é o terceiro episódio de violência de seguidores de Bolsonaro contra os trabalhadores da informação. Isso sem contar as ofensas diárias de Jair Bolsonaro contra os jornalistas e a imprensa.

O Sindicato dos Jornalistas do DF e a FENAJ vêm a público denunciar mais esse ataque, repudiar mais esse ato e se solidarizar com a trabalhadora agredida.

Até quando as forças ainda democráticas no país vão aceitar essa situação? Até quando se vai tolerar um presidente, destruir a cada dia nossas frágeis liberdades democráticas? Vamos esperar mortes de jornalistas nesse cenário?

O Sindicato dos Jornalistas do DF não aceita mais essa situação. Apoiamos a instalação imediata de um processo de impeachment.

Bolsonaro tem uma vasta lista de crimes comuns e de crimes de responsabilidade no cargo que o impedem de continuar no comando do país.

Convocamos os jornalistas a não aceitar mais esses ataques. Os veículos de imprensa também têm que se responsabilizar pela vida dos jornalistas, bem como avaliar se os factóides do presidente precisam ser acompanhados presencialmente. Além, claro, de reverter os cortes de salários implementados durante a pandemia em dezenas de empresas.

Caso os jornalistas sejam obrigados a cobrir, inclusive, em eventos oficiais, atos do governo, que só aceitem se dirigir a esse locais com equipamentos de proteção, como coletes, capacetes e joelheiras. Além de máscaras de proteção ao coronavírus.

Os jornalistas precisam se proteger não só contra a pandemia, mas do ataque ao Estado de Direito, à democracia e aos direitos dos trabalhadores.

Diretoria do SJPDF

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