POR DÔRA NEVES*
“A vida é como uma noite escura onde você traz a lanterna na mão. Essa lanterna é a sua consciência, ela precisa de você para acionar o botão da lanterna e iluminar o seu mundo, criando uma nova realidade” (Leno Pappis).
O ser humano é o único ser vivo capaz de perceber a si mesmo – o seu autoreflexo ou imagem do EU. Nasce desprovido de liberdade carecendo de proteção e cuidado. Sua primeira sensação é o desconforto, representada pelo choro, portanto é inegável que mesmo na inconsciência do ser, a Emoção está presente.
No desenvolvimento da personalidade da criança; do nascimento até o surgimento da mente consciente, o Ego vai tomando forma para interagir com o ambiente através das poderes sensoriais, o tato, a visão, audição, olfato e paladar, interiorizando a percepção do Si (imagem do eu).
Como depende do outro para sobreviver, enfrenta, ao longo de sua jornada sérios desafios, fortalecendo ou enfraquecendo a imagem que vai formar de si mesmo. Encontra na família a primeira impressão para formar a sua idéia de mundo. Se for um ambiente equilibrado e
cheio de amor, terá uma configuração mental condizente.
Ser estressante e cheio de conflitos haverá uma ruptura e cria uma personalidade fragilizada.
O cérebro, na vida adulta, em uma mente saudável, funciona como um radar (ora para a direita, ora para esquerda) e nesse movimento vai filtrando o que interessa e ocultando o que não lhe causa prazer. Quando não consegue resolver uma questão entra em “conflito” e cria
uma “emoção”. É aí que, para muitos dos seres humanos, a vida se trona ameaçadora.
Como num pesadelo, vai seguindo rumo a “não sei aonde”, sem consciência de onde quer chegar. E sem direção, deixa escapar todas as oportunidades que vida pode lhe oferecer e nessa teia de confusão, buscando “chão para os pés”, prende-se a determinadas crenças que
levam ao declínio daquilo que deveria ser a razão do seu sucesso e de ser quem é.
Autossabotagem é um estado mental em que a pessoa cria uma fixação de idéias, geralmente muito negativas voltando-se contra ela mesma. Por medo da frustração e vergonha, permanece nesse estado, perdendo a confiança, fecha-se em si mesma. Inconscientemente acredita que não vai conseguir dar conta dos desafios que lhe são apresentados pela vida.
O que impede a pessoa de realizar qualquer coisa é o que ela pensa sobre si mesma, e isto tem a ver com as crenças limitantes e as experiências vividas ao longo da existência.
Vamos relacionar algumas dessas crenças:
Todos estão contra mim.
Eu sou uma pessoa ruim.
Ninguém gosta de mim.
Não sou merecedor(a).
Não sou capaz.
Nada dá certo pra mim. Não me sinto suficiente o bastante.
Preciso reprimir algo em mim.
Sou usada e não amada.
Todos estão contra mim.
Eu sou uma pessoa ruim.
Ninguém gosta de mim.
Não sou merecedor(a).
Não sou capaz.
Nada dá certo pra mim.
Não me sinto suficiente o bastante.
Preciso reprimir algo em mim.
Sou usada e não amada.
Essa lista é infindável e varia de pessoa para pessoa. Neste estado de lamentação e vitimização passa a experimentar um intenso sofrimento interno conduzindo a outro estágio mais profundo de estagnação emocional, a Procrastinação.
E, dessa forma não consegue perceber o lada bom da vida, tornando-se incapaz de conquistar
qualquer coisa. Motivo, em grande parte, da infelicidade humana. Resta-lhe a busca pela cura.
NAMASTÊ!
…
*Dôra Neves é formada em Psicanálise Clínica, licenciada em Pedagogia (Supervisão e Orientação) e Terapia Holística.
Contato: Celular – (27) 98134-3908
Site – www.saudeflorescer.com.br/site/atendimento-online
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