Um fato lamentável marcou a sessão ordinária desta terça-feira (7/12), na Câmara de Vereadores de São Mateus. Integrantes da milícia digital (gabinete do ódio) que atua para o retorno do prefeito afastado Daniel Santana (sem partido) ao comando do Município estiveram presentes na sessão ordinária, causando baderna e impedindo a normalidade dos trabalhos legislativos, com interrupção sistemática a representantes de órgãos públicos que usaram a tribuna do Legislativo.
Visivelmente acuado, o presidente Paulo Fundão (PP) ameaçava a todo instante acionar a Polícia Militar para conter o ímpeto do gabinete do ódio, que, além de agir na propagação de fake news (notícias falsas), movimenta-se de forma presencial, instigando moradores de comunidades para desestabilizar a gestão do prefeito em exercício Aílton Caffeu, com ataques frequentes ao atual gestor e a seu secretariado.
A presença na sessão da Câmara Municipal nesta terça (7/12) teve dois objetivos: confrontar a gestão de Caffeu quanto a encaminhamentos da Associação dos Barraqueiros e Vendedores Ambulantes de São Mateus (Abavam) e proferir agressões verbais à atual secretária municipal de Educação, Edna Rossim.
REBATENDO FAKE NEWS
O membro da Abavam Rodrigo Figueiredo participou da sessão, a pedido do vereador Cristiano Balanga (Pros), que é aliado do gabinete do ódio, tecendo críticas ao prefeito Aílton Caffeu e ao superintendente governamental Uriel Moreira, por conta de uma reunião marcada pelo Executivo e não realizada com os associados em Guriri.
A secretária Edna Rossi também usou a tribuna da Câmara para rebater fake news propagadas por criminosos sobre o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Educação, além de prestar contas aos vereadores e à Comunidade Mateense sobre os quatro meses à frente da pasta.
Edna Rossim enfrentou muitas dificuldades para fazer a sua apresentação, por causa de criminosos que, a todo momento, proferiam ataques verbais vindos da plateia, que contrastavam com a presença ordeira de assessores parlamentares e lideranças comunitárias.
Conhecido por sua conivência com o gabinete do ódio, o presidente Paulo Fundão, visivelmente, perdeu a autoridade na sessão ordinária, sem coibir as manifestações agressivas dos criminosos. Com o tumulto formado, ao final da sua explanação, a secretária Edna Rossim deixou as dependências da Câmara Municipal.
CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA