A família do pequeno Emílio, de apenas 5 meses, está precisando de ajuda para que o bebê realize uma cirurgia na cabeça que custa cerca de R$ 40 mil. Ele sofreu uma cranioestenose, ou seja, numa compreensão direta, “a moleira fechou antes do tempo”.

O pai, Dionísio, trabalha como motorista de ambulância em São Mateus-ES e a mãe, Kátia Pereira do Nascimento, é enfermeira. Eles destacam que a cirurgia evitará que Emílio tenha futuros problemas de saúde, entre eles a cegueira, já que “a cabeça dele não tem espaço para o desenvolvimento do cérebro”.

Os pais estão solicitando a ajuda da Comunidade Mateense e do Espírito Santo, arrecadando dinheiro para a cirurgia por meio da conta corrente da Caixa Econômica Federal em nome de Kátia Pereira do Nascimento: agência 0717 código 013 conta 1814-7.

As doações podem ser feitas também pelo Pix: 27 998133666. O número de celular é da mãe Kátia e pode ser utilizado também para contatos. Já o contato de Dionísio para informações adicionais é (27) 99958-5903.

O QUE É CRANIOESTENOSE?

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) registram que uma em cada 2 mil crianças são diagnosticadas com cranioestenose em todo o mundo. Esta é uma deformidade progressiva da cabeça do bebê que se dá pelo fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas – articulações fibrosas que estabelecem ligações entre os ossos da região. As causas podem estar associadas a fatores genéticos e às condições da gestação.

Assim como para a maioria das doenças, a descoberta precoce pode determinar a ausência de sequelas neurológicas e ainda impactar na qualidade de vida da criança acometida. O diagnóstico da cranioestenose é feito logo após o nascimento, nos primeiros meses de vida. A tomografia de crânio com reconstrução 3D mostra a sutura precocemente fechada.

O médico Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião pediátrico do Hospital Sabará, destaca que a assimetria craniana ou os formatos anormais da cabeça, que pioram com o passar dos meses, são os principais sinais indicadores do problema. Ao contrário do que se pensa, a cranioestenose não causa retardo mental.

“Porém, pode estar associada a algum tipo de síndrome como as síndromes de Apert e Crouzon. A maior parte dos casos não são sindrômicos e sim deformidades pelo fechamento de apenas uma sutura que provocam formatos específicos da cabeça acometida: Trigonocefalia (sutura metópica), Plagiocefalia anterior (sutura coronal unilateral) e Escafocefalia (sutura sagital)”, salienta.

CIRURGIA

Dr. Fernando afirma que o tratamento dos casos é exclusivamente cirúrgico: “A criança não operada pode não atingir o máximo de inteligência que seria possível para seu cérebro e em casos específicos apresentar alterações visuais por deformidade das órbitas, por isso é tão importante aderir à recomendação e planejamento cirúrgico do médico que acompanha”.

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