VÍDEO – Ao reassumir, prefeito Daniel não se desculpa, nega corrupção, cita Deus e confronta PF, CGU, MPF e Justiça Federal: “ação sem pé e sem cabeça”

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O prefeito Daniel Santana (sem partido), 57 anos, reassumiu na manhã desta quinta-feira (23/12) o comando da Prefeitura de São Mateus, cerca de apoiadores que o recepcionaram com entusiasmo no Centro Administrativo da PMSM, no Bairro Carapina.

Em declarações à sua assessoria de Imprensa e a membro do gabinete do ódio, Daniel não se desculpou com a Comunidade Mateense, negando que tenha havido fraudes em licitações e corrupção em sua gestão e sustentando que provará sua inocência ao final do julgamento.

O prefeito citou Deus, agradecendo pelas orações em favor dele, e confrontou a Polícia Federal (PF), a Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça Federal, por meio do Tribunal Federal da 2ª Região (TRF-2), responsáveis pela deflagração da Operação Minucius. “Ação sem pé e sem cabeça”, disse ele, referindo-se classificou à operação e às investigações em curso com provas contundentes.

VEJA VÍDEO:

RELEMBRE A OPERAÇÃO MINUCIUS

Na maior operação já realizada no âmbito da administração pública no Espírito Santo, em 28 de setembro, foram cumpridos 25 mandados de busca de apreensão e 7 de prisão temporária (a do prefeito Daniel da Açaí, da chefe de Gabinete Luana Zordan e cinco empresários).

Segundo a PF, foram obtidas provas que indicam que Daniel organizou um modelo criminoso estruturado na Prefeitura de São Mateus para cometer vários crimes, como o direcionamento fraudulento de licitações. O valor dos contratos celebrados pelo Município com as empresas investigadas chega ao valor de aproximadamente R$ 50 milhões.

Os policiais apreenderam dinheiro em espécie e joias na casa do prefeito. Segundo a Polícia Federal, os valores passam de R$ 400 mil e mais R$ 300 mil foram encontrados na empresa Água Mineral Açaí.

CESTAS BÁSICAS E KITS ESCOLARES

Segundo as investigações, o esquema contava também com distribuição de cestas básicas como forma de apaziguar a população em relação aos atos ilícitos. Algumas dessas licitações contavam com verbas federais que deveriam ter sido aplicadas no combate à pandemia da covid-19, de acordo com a PF.

“Foi constatado o direcionamento fraudulento de licitações nos segmentos de limpeza, poda de árvores, manutenção de estruturas e obras públicas, distribuição de cestas básicas, kits de merenda escolar, aluguel de tendas, dentre outros”, explicou a PF em nota quando da Operação Minucius.

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