O presidente estadual do Progressistas (PP), deputado federal Josias da Vitória, confirmou, em reunião nessa quarta-feira (29/05), a pré-candidatura a prefeito do empresário Cássio Caldeira, em São Mateus.
Cássio Caldeira, 64 anos, preside o PP desde as Eleições Municipais de 2020, quando foi candidato a vice-prefeito na chapa majoritária comandada por Carlinhos Lyrio, então no Podemos. Em 2022, foi candidato a deputado federal também pelo Progressistas, obtendo 1.730 votos e com gastos de campanha em torno de R$ 500 mil.
Nos bastidores políticos, o PP, numa referência à sigla, está sendo chamado de Partido do Prefeito, porque é a legenda que abriga cinco dos seis vereadores da base do prefeito Daniel Santana, o Daniel das Festas na Câmara Municipal – Kácio Mendes, Cristiano Balanga, Adeci de Sena, Isael Aguilar e Preta do Nascimento, todos pré-candidatos à reeleição. A exceção é Ciety Cerqueira, que se manteve no PT.
Também estão no Progressistas como pré-candidatas a uma vaga no Legislativo as ex-secretárias Marinalva Broedel (Assistência Social) e Paloma Pancieri (Agricultura), além do ex-subsecretário de Obras Berg Mota. Todos deixaram recentemente seus cargos com o objetivo de participar das Eleições 2024.
A lista de pré-candidatos tem também os ex-vereadores danielistas Francisco Amaro e Doda Mendonça, que deixaram o PT, e Paulo da Abavam, que, junto com o prefeito Daniel, está na relação de indiciados da Polícia Federal com base na Operação Minucius.
PRÉ-CANDIDATOS(AS) A PREFEITO(A)
São Mateus já tem 12 pré-candidatos(as) a prefeito(a) confirmados por seus partidos ou declarados publicamente até o momento: Carlinhos Lyrio (Republicanos), Marcus da Cozivip (Podemos), Paulo Fundão (União Brasil), Clebson Bazoni (PSDB), João da Braço Forte (PSDB), Ferreira Júnior (Rede Sustentabilidade), Henrique Follador (PDT), Marília Silveira (PDT), Nilis Castberg (PL), Zenilza Pauli (PT), Herikson Locatelli (PV) e Cássio Caldeira (PP).
Outros nomes citados nos bastidores político-partidários são os do ex-deputado estadual Freitas (PSB), atual presidente do DER-ES, que não se declarou pré-candidato, e do ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB), que está inelegível devido a condenação por improbidade administrativa e duas prestações de contas reprovadas pela Câmara de Vereadores. Ele tenta reverter na Justiça a proibição de participar do pleito de 6 de outubro.
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