O servidor público Fernando Cesar Oliveira da Silva, que hoje tem 36 anos, nasceu no Rio de Janeiro. Ele conta que teve uma infância simples, mas sempre cercado pelo carinho da família. Aos seis anos, ele se mudou para o interior de Minas Gerais em razão de problemas respiratórios, pois a poluição do Rio de Janeiro o prejudicava.
Na adolescência, com o pulmão recuperado, a família voltou para o Estado de origem e ali a vida de todos mudou drasticamente. “Passei a usar drogas e a andar com pessoas erradas. Eu vivia em baladas e bebia até desmaiar. Eu tinha relações com várias mulheres e os que se diziam meus amigos só me levavam para o mau caminho. Me tornei um jovem muito estressado, acelerado e explosivo. Minha adolescência foi turbulenta, pois eu sempre me envolvia em brigas e confusões”, recorda.
Fernando conta que ouvia vozes e via vultos, não tinha paz e tentava preencher o vazio que sentia com todas as opções que apareciam, mas nada adiantava: “tive vários relacionamentos frustrados. Nunca fui feliz na vida amorosa. Me casei e tive muitos problemas porque eu não respeitava minha esposa. Eu a deixava sozinha em casa para beber com os amigos e usar drogas. Brigávamos todos os dias, eu a agredia verbalmente e fazia tudo que eu queria sem lhe dar satisfação. Eu deixava a desejar como marido e também como pai”.
VIDA DESREGRADA
A vida desregrada trouxe graves consequências para a saúde de Fernando. Apesar de ser jovem, ele teve pressão alta, arritmia cardíaca, problemas renais e dois tumores, mas as coisas pioraram ainda mais. “Quando eu achava que já estava no fundo do poço com dois tumores (um na região do peito e um ósseo na cabeça) não aguentei a pressão, tive problemas psiquiátricos e passei por internações.
Lembro que quando tinha jogo do Flamengo aqui no Rio eu queria sair na rua para brigar, para bater nas pessoas e para matar. Eu vivia à base de medicamentos controlados. Sem os remédios eu ficava louco e queria quebrar a casa toda. Há um laudo clínico que diz que eu era um risco para a sociedade. Eu andava com uma carteirinha e, se por acaso surtasse na rua ou tirasse a vida de alguém, com aquela carteirinha seria levado novamente à clínica psiquiátrica e internado”, relata.
E cada dia que passava as coisas pioravam. Além de seu casamento ser prejudicado e sua saúde física e mental estarem debilitadas, Fernando sofreu um acidente de carro e fraturou a coluna e o quadril. Ele lembra como foi aquela época: “fiz duas perícias e fui considerado deficiente físico.
Minha vida era só sofrimento. O médico disse que minha vida seria em cima de uma cama e me classificou com invalidez permanente, pois condenou 50% do meu quadril esquerdo. Eu não conseguia apoiar a perna deste lado e, depois de ficar seis meses acamado, tive problemas de cartilagem e afinamento da perna. Eu pensava todos os dias em suicídio”.
INSÔNIA
A soma de tantos problemas espirituais e físicos se manifestava de diversas maneiras e um delas era a insônia. Em uma de suas noites de depressão, em 2018, ele assistiu a um programa da Universal na TV, quando ouviu um pastor falando sobre o vale de ossos secos (Ezequiel 37) e explicando que, se a pessoa usasse a Fé, aquilo que estava morto na vida dela tornaria a viver.
“Eu não tinha mais o que fazer e só pensava em suicídio. Eu estava desenganado pelos médicos e então falei: ‘eu vou lá na Universal e, se não acontecer alguma coisa, vou me matar, porque é minha última porta’”, afirma.
Na primeira visita, ao ouvir falar do poder da Fé, ele decidiu se dedicar às correntes e passou a travar uma batalha espiritual para alcançar a libertação: “eu manifestei com espíritos malignos algumas vezes e fui acompanhado de perto por pastores e obreiros. Os pensamentos de desistência da luta e vozes falando que eu não ia conseguir foram vencidos. Me libertei dos vícios, da angústia e tive minha saúde totalmente restaurada”, destaca.
AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Entregar-se no Altar e aceitar a ação do Espírito Santo em sua vida fizeram com que ele tivesse forças para cuidar também de seu organismo debilitado. Sempre se guiando pela Bíblia, Fernando ordenava que seu organismo se restabelecesse e que seus problemas psiquiátricos não retornassem.
“A pressão e o coração voltaram ao normal, a pedra do rim foi expelida, os problemas psiquiátricos sumiram e abandonei os remédios. Usando a Fé, o tumor da cabeça sumiu e o do peito foi removido em uma cirurgia”, revela.
Ele conta como está hoje: “Tenho uma mente sã e levo uma vida normal. Até a perna se recuperou. Hoje sou atleta, pratico artes marciais e tenho uma vida normal. Meu casamento foi restaurado, vivemos em harmonia e buscamos a Deus em família”.
CONQUISTA MAIOR
De todas as conquistas, ele afirma que a maior foi o Espírito Santo, que lhe dá a certeza de que nunca mais será o homem descontrolado do passado: “Na Fogueira Santa, vi minha oportunidade de receber o Espírito Santo e de buscar em Deus uma nova identidade. Lancei muito mais do que um sacrifício no Altar, pois, com ele, depositei minha vida e já desci do Altar cheio do Espírito de Deus e transformado em um novo homem. Bati na última porta e a Fé não falhou”.
CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA | FONTE: FOLHA UNIVERSAL