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Promotor de Justiça é vítima de chefe do gabinete do ódio apoiado por Prefeito e Presidente da Câmara de São Mateus; Juiz acata denúncia

O promotor de Justiça Edilson Tigre Pereira é mais uma vítima do sistema paralelo de comunicação (gabinete do ódio) que atua em parceria com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Mateus, recebendo apoio do prefeito Daniel Santana (sem partido) e que também vem sendo apoiado, em suas investidas criminosas, pelo presidente da Câmara de São Mateus, Paulo Fundão (PP), e outros vereadores de São Mateus. A Justiça acaba de receber a denúncia do representante do Ministério Público contra o chefe da milícia virtual, Dilton Oliveira Pinha, o Diltão de Daniel, por crimes de calúnia, difamação e injúria.

RECEBO a denúncia ofertada pelo Ministério Público, por satisfazer os requisitos do art. 41 do CPP, bem como não se evidenciarem quaisquer das hipóteses para sua rejeição liminar (CPP, art. 395); CITE-SE IMEDIATAMENTE o(s) acusado(s), nos termos do art. 396 do CPP, para responder(em) à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir(em) preliminares e alegar(em) tudo o que interesse à sua defesa, oferecer(em) documentos e justificações, especificar(em) as provas pretendidas e arrolar(em) testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, caso necessário (CPP, art. 396-A)”, destaca decisão do juiz de Direito Paulo Sarmento de Oliveira Júnior, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de São Mateus.

Ainda na decisão, datada de 23 de julho deste ano, constante do Processo nº 0001683-97.2021.8.08.0047, o magistrado determina: “NÃO SENDO LOCALIZADO O ACUSADO, intime-se o Ministério Público para, no prazo de 10 (dez) dias, indicar novo endereço, onde o acusado deverá ser citado pessoalmente. Não havendo indicação de novo endereço, caso o acusado ainda não tenha sido citado pessoalmente, cite-o por edital”.

O CENSURA ZERO não teve acesso à petição inicial, com a fundamentação da ação criminal por calúnia, difamação e injúria que tramita desde 13 de maio deste ano. O promotor de Justiça Edilson Tigre Pereira é a vítima e Dilton Oliveira Pinha é destacado como réu em mais um processo no Poder Judiciário do Espírito Santo. Dono de uma rede de páginas de Facebook comprovadamente produtora e distribuidora de fake news (notícias) falsas, um site e diversos grupos de WhatsApp, Diltão de Daniel atua em parceria com a Secretaria Municipal de Comunicação, formando um sistema paralelo de comunicação, com a anuência do prefeito Daniel Santana.

Também já foram vítimas do gabinete do ódio a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber (quando presidente do TSE), o governador Renato Casagrande, o ex-governador Paulo Hartung, os ex-prefeitos Amadeu Boroto (São Mateus), Chicão (Conceição da Barra) e Rogério Feitani (Jaguaré), os prefeitos Mateusinho Vasconcelos (Conceição da Barra) e Arnóbio Pinheiro (Pinheiros), os ex-presidentes da Câmara de São Mateus Chiquinho Botelho, Carlos Alberto Gomes Alves e Jorginho Cabeção, o deputado estadual Freitas, o ex-deputado estadual Enivaldo dos Anjos, empresários Rui Baromeu, Márcio Castro, Jacimar Zanelato, Natan Beltrame; ex-candidato a prefeito Carlinhos Lyrio, jornalistas Hilmar de Jesus e Ângela Gustmão, ex-vereadores, lideranças políticas e diversos cidadãos de São Mateus.

GABINETE DO ÓDIO APOIADO PELO PODER PÚBLICO

Conforme já denunciado por um ex-aliado do Prefeito, esse sistema paralelo de comunicação forma um gabinete do ódio chefiado por Diltão de Daniel, atuando tanto na divulgação de releases da Secom-PMSM quanto no ataque com fake news institucionalizadas (notícias falsas patrocinadas pelo poder público) a opositores e supostos adversários comunitários e políticos do atual gestor municipal, incluindo veículos de Imprensa e jornalistas.

Recentemente, a milícia virtual vem sendo apoiada também do presidente da Câmara de São Mateus, Paulo Fundão, e os vereadores Cristiano Balanga (PROS), Kacio Mendes (PSDB), Isael Aguilar (PSL), Ciety Cerqueira (PT) e Gilton Gomes de Jesus, o Pia (PSDB), todos ligados ao Chefe do Executivo. Em recente ataques do gabinete do ódio, nos dois 3 e 4 de agosto, Diltão utilizou documentos fiscais de uso restrito dos setores administrativo e financeiro da Câmara Municipal para produção e distribuição de fake news institucionalizadas com calúnia, difamação e injúria contra o portal CENSURA ZERO e seu Diretor de Jornalismo e Conteúdo, jornalista André Oliveira, depois de publicar reportagem que envolvia Paulo Fundão, que já fez da tribuna do Legislativo acusações veladas com o mesmo teor das fake news.

O caso foi denunciado em 5 de agosto à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, por meio do Boletim Unificado nº 45571079, sob a responsabilidade da 18ª Delegacia Regional de Polícia Civil em São Mateus, e também relatado ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo.

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