EDITORIAL – A Diretoria da Abavam deve aos Mateenses uma explicação pública; e a Prefeitura também!

A divulgação inadequada nas redes sociais e em grupos de WhatsApp de informações de cunho íntimo e familiar de seu atual Presidente colocou a Associação dos Bartenders, Artesãos e Vendedores Ambulantes de São Mateus (Abavam), mais uma vez, no centro de debates com relação à realização de festas em São Mateus.

A entidade que nasceu há alguns anos com simplicidade, por meio da luta para garantir a representatividade de barraqueiros e ambulantes junto ao poder público e à comunidade, foi empoderada intempestivamente na gestão do prefeito Daniel Santana. Oficialmente sem fins lucrativos, a Abavam ganhou status de correalizadora de eventos que movimentam milhões de reais.

Além de perder de vista a prioridade quanto aos objetivos originais, a Abavam é alvo de denúncias de extorsão por parte de membros da própria categoria, que reclamam também de tratamento parcial. Não é transparente em suas ações e na prestação de contas e, a despeito dos recursos que arrecada, faz pouco em benefício dos associados. Nem a Câmara de Vereadores de São Mateus, que apresentou requerimento à Abavam, conseguiu ter acesso às contas para cumprir seu dever de fiscalização das atividades e dos recursos.

Com o devido resguardo das desavenças de cunho íntimo familiar, que precisam ser respeitadas, algumas informações trazidas a público relacionadas ao presidente Paulo César Gama não passaram despercebidas e devem ser consideradas pela Diretoria da Abavam, pelo prefeito Daniel Santana, pela Câmara de Vereadores de São Mateus, pelo Ministério Público Estadual, pela Polícia Civil e outras autoridades.

Vale ressaltar que, pela legislação, as associações constituem um agrupamento de pessoas, com uma finalidade comum que perseguem a defesa de determinados interesses, sem ter o lucro como objetivo. Portanto, são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que se formam pela reunião de pessoas em prol de objetivos comuns. Toda a renda proveniente de suas atividades deve ser revertida para o cumprimento dos seus objetivos estatutários.

Com base nisso, urge que respostas comecem a ser dadas a muitas indagações que pairam no ar. O vídeo que retrata uma mala com dinheiro, supostos R$ 30 mil, em chamas é verdadeiro? Também foram expostas pela esposa dele informações sobre a aquisição suspeita de veículos e imóveis após a Abavam ter firmado parceria com a Prefeitura de São Mateus, na gestão Daniel.

O que é verdade nisso tudo? Qual é o posicionamento oficial da entidade colocada pelo Prefeito na linha de frente da organização da Festa da Cidade, do Guriri Folia, do Réveillon, do Verão e Carnaval em São Mateus?

É evidente que a Diretoria da Abavam deve aos Mateenses uma explicação pública sobre todos esses fatos. E a Prefeitura de São Mateus também!

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA

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