A milícia digital (gabinete do ódio) que atua em São Mateus acobertado por autoridades dos poderes Executivo e Legislativo fez ataques a mais um cidadão com o cometimento de crimes de injúria, calúnia e difamação. Integrantes do sistema criminoso usaram ilegalmente os nomes da Polícia Militar, do Samu-192, do Hospital Roberto Silvares e do CDP (Centro de Detenção Provisória) para publicar posts com fake news contra Beto Pereira Ramos, o Beto Parangolé, e a família dele nas redes sociais e em grupos de WhatsApp. A vítima reúne provas para tomar as providências cabíveis junto à Polícia Civil e à Justiça.
O gabinete do ódio atua em São Mateus a mando do prefeito Daniel Santana (sem partido) e tem o apoio do presidente da Câmara Municipal, Paulo Fundão, o Paulinho do Camarão VG (PP), do vice-presidente Kácio Mendes (PSDB), que é o corregedor do Legislativo, e outros vereadores, incluindo Elisângela Nascimento, a Preta, que nomeou como assessora a esposa do chefe da milícia digital e proprietária de um site integrante do sistema criminoso.
Beto Parangolé, que atua como motorista de Uber, enviou ao CENSURA ZERO diversos prints dos posts das notícias falsas publicadas em grupos de WhatsApp. Uma das publicações criminosas foi veiculada com o título “MOTORISTA DE UBER BETO PARANGOLÉ É ESTUPRADO POR TRAVESTIR(SIC) EM SÃO MATEUS-ES”. Numa parte do texto, os criminosos chegam a usar o nome da Polícia Militar para tentar conferir autenticidade à fake news: ”
“Segundo consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por pessoas que passavam pela(sic) calçadão do bairro, comunicando que havia um homem nú(sic), com ânus sangrando e correndo pelas ruas gritando (…)”.
Em outro trecho da fake news são usados os nomes do Samu-192 e do Hospital Roberto Silvares: “Equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada e o motorista foi encaminhado ao Hospital Roberto Silvares. O caso foi registrado como estupro, e a travesti encaminhada ao CDP [Centro de Detenção Provisória]”.
Essa primeira fake news foi postada em diversos grupos de WhatsApp, incluindo Opinião Pública SM (perfil Davi Almeida +55 27 99247-9726), Donos de Cabaré (perfil Fernando +55 27 99732-5508) e Na Mira da Verdade (perfil Pr. Braz Carlos +55 27 99841-6275).
O gabinete do ódio acobertado por autoridades publicou outra notícia falsa contra Beto Parangolé, com conteúdo igualmente criminoso: “BETO PARANGOLÉ ASSIM CONHECIDO É ACUSADO DE ALICIAR MENINAS MENORES DE IDADES(SIC)”. Esta fake news, com citação à esposa da vítima e à empresa na qual ela trabalha, circulou também em grupos de WhatsApp, incluindo Madeirol Brasileiros. O post foi feito pelo perfil +55 27 99833-9496.
PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS
Ao CENSURA ZERO, Beto Parangolé afirmou que, com orientação de advogado, está juntando provas para tomar todas as providências cabíveis junto à Polícia Civil e à Justiça.
A vítima tem buscado o auxílio de internautas para identificar os grupos nos quais as fake news têm circulado e os respectivos perfis que estão compartilhando os ataques criminosos. Tem alertado, inclusive, os administradores desses grupos quanto à corresponsabilização deles nessa prática de crimes da milícia digital.
REPERCUSSÃO
Em futuras reportagens, o CENSURA ZERO repercutirá a prática criminosa do gabinete do ódio acobertado por autoridades em São Mateus sobre o uso ilegal dos nomes das instituições Polícia Militar do Espírito Santo (ligada à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social-SESP), Samu-192 e Hospital Roberto Silvares (ligados à Secretaria de Estado da Saúde-SESA) e Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus (ligado à Secretaria de Estado da Justiça-SEJUS).
Por solicitação do CENSURA ZERO, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) realiza, desde agosto de 2021, investigações sobre o envolvimento do prefeito Daniel Santana e o uso da estrutura pública da Prefeitura de São Mateus pela rede de páginas Boca no Trombone, comprovadamente produtora e distribuidora de fake news (notícias falsas), formando a milícia digital (gabinete do ódio) que age no achincalhamento público de autoridades, representantes de instituições e de cidadãos.
Em pronunciamento na Câmara de Vereadores em 23 de fevereiro de 2021, o Diretor de Jornalismo e Conteúdo do CENSURA ZERO, jornalista e radialista André Oliveira, havia feito a mesma solicitação ao Legislativo de São Mateus, mas sem êxito.
Pela atuação com autonomia editorial, o veículo de comunicação e seu Diretor são constantemente atacados pelo gabinete do ódio a mando do prefeito Daniel da Açaí. Já foram registrados boletins de ocorrência destacando a conivência do presidente da Câmara, Paulo Fundão, que confessou a cessão de documentos restritos dos setores financeiro e administrativo do Poder Legislativo à milícia digital para a produção de montagens e fake news contra a empresa Visão Atalaia Editora, Comunicação e Marketing EIRELI, publicadora do CENSURA ZERO.
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