Greve dos rodoviários: passageiros reclamam de falta de ônibus dentro dos bairros

Apesar de ônibus rodando nas principais vias da Grande Vitória na manhã desta terça-feira (13/08), os reflexos do segundo dia da greve dos rodoviários têm afetado uma parcela da população. E os prejudicado são principalmente aqueles que dependem das linhas alimentadoras do Transcol, ou seja, coletivos que ligam os bairros aos terminais rodoviários. 

É o caso da auxilar de serviços gerais Nilceia Aureliano disse que os pontos de ônibus no bairro Soteco, em Vila Velha, estão lotados. Ainda de acordo com ela, as linhas que circulam pelo bairro não estão rodando “Esperei quase uma hora e não passou nenhum ônibus. Peguei carona com a minha nora até a avenida Jerônimo Monteiro (Glória)”, afirmou.

Já a jovem Luilla Sodré, 23 anos, passou pela mesma situação. Moradora da Glória, em Vila Velha, ela disse que andou cerca de 20 minutos até a avenida principal para pegar um ônibus até o terminal de São Torquato. “O ônibus que costumo pegar perto de casa não passou. Então vim andando com outras duas amigas”.

O mesmo aconteceu com  a servidora pública Luciana Cardoso, 27 anos, e  a arte finalista Jaqueline Junia, 49 anos de idade. As duas chegaram ao ponto localizado na Avenida Salgado Filho, em Soteco, Vila Velha, por volta das 7h e tiveram dificuldade para pegar um ônibus. 

GREVE

A paralisação foi anunciada pelo Sindirodoviários na última sexta-feira (9) e é decorrente do início da circulação dos coletivos com ar-condicionado e sem cobradores, conforme garantiu o governo do Estado.

Depois de um dia sem coletivos nas ruas, durante o período da tarde de segunda, o TRT-ES convocou audiência de conciliação entre as partes envolvidas: representantes do governo do Estado, das empresas de transporte público, dos trabalhadores e do MPT-ES.

A primeira proposta do TRT-ES foi que um número menor que 30 ônibus circulasse sem cobradores, por 60 dias, e que esse número fosse aumentado gradativamente ao longo do tempo. Mas, após reunião entre as partes, uma nova proposta foi apresentada:

Os 30 veículos ficam mantidos, porém com atuação dos cobradores por 90 dias a título de orientação aos passageiros com dúvidas sobre o novo sistema de bilhetagem eletrônica, assistência a idosos, deficientes físicos, gestantes e crianças. Além de que foi exigido pela Justiça do Trabalho, o mínimo de três cursos para o aproveitamento e qualificação dos cobradores e a criação de uma comissão que se reúna mensalmente para avaliação do novo sistema, com emissão de relatórios.

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA | FONTE: TRIBUNA ONLINE

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