R$ 100 MILHÕES – Kácio, Balanga, Preta e Ciety dizem ‘não’ ao Povo Mateense e ‘sim’ para Daniel; mas oposição consegue adiar votação do projeto de empréstimo

A votação do cheque de R$ 100 milhões pedido pelo prefeito Daniel Santana, para ser gasto onde e como ele quiser, ficou para a semana que vem. Um requerimento dos quatro vereadores da oposição conseguiu impedir que o “prefeito festeiro’ comemorasse com trio elétrico e bandas a autorização da Câmara de Vereadores para a Prefeitura de São Mateus contrair o empréstimo milionário junto ao Banco do Brasil, deixando o Município endividado nas próximas três gestões futuras.

A convocação geral feita pelas redes sociais, a partir de reportagens e vídeos do CENSURA ZERO e da rede de páginas São Mateus sem Censura, surtiu efeito, numa grande pressão aos sete vereadores danielistas. O público lotou as dependências da Câmara de Vereadores para acompanhar a sessão ordinária realizada na noite desta terça-feira (28/02), com pauta definida por decisão judicial. Um grande número de pessoas também acompanhou os trabalhos por um telão instalado do lado de fora do Palácio Matheus Cunha Fundão.

Em discursos na fase dos oradores, Kácio Mendes (líder do prefeito), Cristiano Balanga, Preta do Nascimento e Ciety Cerqueira confirmaram que votariam pela autorização do empréstimo de R$ 100 milhões pretendido pelo prefeito Daniel, contrariando os clamores dos representantes da Comunidade Mateense presentes. O presidente do Sindserv, Herikson Locatelli Mattos, e o empresário Valdemar Ricardo usaram o espaço para declarar posicionamentos contrários ao cheque milionário para o prefeito.

Carlinho Simião, Gilton Gomes (Pia), Laílson da Aroeira e Paulo Fundão discursaram contra a aprovação do projeto de lei. Na discussão do projeto, Simião apresentou requerimento, assinado pelos demais oposicionistas, para o adiamento da votação por cinco dias. Fundão deferiu, sob protestos do líder do prefeito Daniel, Kácio Mendes.

DECÊNIO

O Projeto de Lei Complementar que tratava do decênio dos servidores públicos efetivos, inclusive prevendo devolução de valores pagos desde 2009, foi retirado de pauta pelo vereador Kácio Mendes, na condição de líder do prefeito Daniel Santana.

Segundo Kácio explicou, a proposta teria perdido o objeto, porque a Câmara de Vereadores já aprovou em 2022 projeto reduzindo o percentual do decênio, de 25% para 10%.

O ato foi comemorado pelo presidente do Sindserv, Herikson Locatelli, e pelo grande número de servidores municipais presentes na mobilização popular.

CENSURA ZERO – AQUI TEM CONTEÚDO! | REDAÇÃO MULTIMÍDIA

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