2º TURNO NO ES – Gabinete do ódio ligado a prefeito, que já atacou Casagrande, agora dispara ataques a Manato

A milícia digital (gabinete do ódio) que atua a mando do prefeito de São Mateus, Daniel Santana (sem partido), já faz disparos em massa de posts relacionados à campanha eleitoral no 2º turno em grupos de WhatsApp. O gabinete do ódio, que antes das eleições atacava o governador Renato Casagrande, candidato à reeleição pelo PSB, agora faz um trabalho de desconstrução da imagem do candidato Carlos Manato, do PL.

Daniel tomou a dianteira da campanha de Casagrande em São Mateus, mobilizando secretários municipais, vereadores e servidores municipais comissionais para pedirem votos para o socialista. Aproveitando-se da falta de fiscalização dos adversários e do Ministério Público Eleitoral, o prefeito tem usado, inclusive, serviços pagos com dinheiro público como carros-chefes das atividades para pedidos de votos para Casagrande.

Conforme reportagem-denúncia do CENSURA ZERO, por meio de uma licitação de R$ 599 mil, Daniel da Açaí mobiliza moradores e possíveis eleitores, levando para bairros da periferia trenzinho, pula-pula, algodão doce, pipoca e bonecos infláveis em programação do Mês das Crianças. A ação segue o modus operandi do prefeito na campanha à reeleição em 2020, quando distribuiu cerca de 30 mil cestas básicas públicas na pandemia, coincidindo com o período eleitoral.

GABINETE DO ÓDIO

Já bastante conhecidos em São Mateus, os criminosos do gabinete do ódio são usados pelo prefeito Daniel para atacar autoridades ou cidadãos de bem que são considerados opositores à gestão municipal. O governador Renato Casagrande já foi alvo da milícia digital diversas vezes, chegando a ser chamado de “esquerdista mentiroso” pelo chefe dos malfeitores e acusado de “fazer marketing com a miséria do povo” e de favores os filhos na pandemia. Recentemente disse que havia “um monte de malandros no Palácio Anchieta”.

Com o apoio de Daniel da Açaí a Casagrande nestas eleições, o alvo passou a ser Manato, principal adversário no 1º turno e concorrente direto, agora, no 2º turno do pleito.

A milícia digital possui uma rede de grupos Boca no Trombone no WhatsApp e no Facebook, inclusive com perfis fakes feitos com uso de CPFs de terceiros, conforme revelou um ex-integrante do sistema criminoso. O CENSURA ZERO teve acesso a posts feitos em, pelo menos, outros seis grupos.