Dois sites que integram, junto com a rede de páginas de Facebook e grupos de WhatsApp Boca no Trombone e agregados, a milícia digital (gabinete do ódio) que atua a mando do prefeito Daniel Santana, o Daniel da Açaí (sem partido), ostentam anúncios oficiais da Prefeitura de São Mateus, sendo incluídos na prestação de serviços de publicidade da licitação com valor de R$ 2 milhões anuais.
Sem fiscalização dos vereadores, a maioria da base danielista, e ainda sem ser importunado nesse aspecto pelo Ministério Público, o Chefe do Executivo abusa de empregar dinheiro do Povo Mateense para bancar as atividades do sistema paralelo criminoso de divulgação que atua junto com a Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom-PMSM). O gabinete do ódio é apoiado pelos vereadores Kácio Mendes (PSDB), Cristiano Balanga (Pros), Preta da Cacique (PSB), Isael Aguilar (União Brasil), Ciety Cerqueira (PT) e Adeci de Sena (Cidadania).
Os sites Portal Boca no Trombone e Portal Conexão Capixaba são utilizados pelo chefe do gabinete do ódio, Dilton Pinha, o Diltão de Daniel, para propagar releases e outros materiais positivos produzidos pela Secom sobre a Prefeitura de São Mateus e o prefeito Daniel da Açaí. Publicam também textos com uso duvidoso da Língua Portuguesa para achincalhar publicamente autoridades, cidadãos de bem e jornalistas e veículos de comunicação que publicam a verdade dos fatos em São Mateus, cujos links são divulgados em páginas de Facebook e grupos de WhatsApp.
Entre os principais alvos do sistema criminoso estão o atual presidente da Câmara Municipal, Paulo Fundão (PP), e os outros vereadores de oposição (Carlinho Simião-Podemos, Gilton Gomes-PSDB, Delermano Suim-Patriota e Laílson da Aroeira-Solidariedade), o jornalista e radialista André Oliveira, o jornalista Léo Ribeiro e os veículos de comunicação CENSURA ZERO e São Mateus Sem Censura. Diltão de Daniel já foi condenado em primeira instância em alguns processos e responde a cerca de 30 processos ativos na Comarca de São Mateus por crimes de racismo, calúnia, difamação, injúria, intolerância religiosa e ameaça, recebendo acobertamento de Daniel.
Por decisão do prefeito Daniel Santana e da Secom, os dois sites do gabinete do ódio estão entre os veículos que publicam as peças de publicidade oficial da Prefeitura de São Mateus sobre pagamento do IPTU produzidas pela agência Viva Propaganda (Premier Propaganda Eireli ME), com sede em Linhares, recebendo dinheiro público de valores não declarados. A maioria dos veículos de comunicação de São Mateus foi contemplada no plano de mídia da licitação no valor de R$ 2 milhões.
AGRAVANTE
Este caso dos sites do gabinete do ódio tem outro agravante, passível de investigação por parte da Câmara de Vereadores e do Ministério Público. Conforme atestam dados oficiais da Receita Federal, a proprietária legal da empresa Site Portal Boca no Trombone – CNPJ 35.027.230/0001-29 é Gisele Santin Cardoso, que é cadastrada desde 30 de setembro de 2019 na qualificação de sócia-administradora.
Ela é esposa do chefe do gabinete do ódio Diltão de Daniel e também funcionária da Prefeitura de São Mateus, nomeada pelo prefeito Daniel da Açaí em 1º de fevereiro de 2023 no cargo de Coordenadora de Ações em Saúde I, com salário base mensal de R$ 2.200,00. Anteriormente, Gisele Santin Cardoso, vulgo Gisa Santin, foi nomeada na Câmara de São Mateus como assessora da vereadora Preta da Cacique.
Gisa também atua em ações do gabinete do ódio junto com o marido Diltão de Daniel, como ocorreu em ato de malhação de Judas contra o presidente da Câmara de São Mateus, Paulo Fundão, em 8 de abril deste ano, inclusive com um vândalo fazendo o gesto de atirar com arma de fogo na cabeça do comandante do Legislativo, pelo fato de, à época, Fundão ser contrário ao projeto do empréstimo de R$ 100 milhões, de autoria do prefeito Daniel da Açaí. Gisele Santin Cardoso, Dilton Pinha e outros integrantes do gabinete do ódio respondem a processo movido por Paulo Fundão pelo ato criminoso.
O OUTRO LADO
O CENSURO ZERO disponibiliza espaço, a qualquer tempo, para possíveis manifestações de agentes políticos e outros citados nesta reportagem.
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